"Quadras desgarradas saltam pela manhã"
Todos os sonhos têm de trazer
Em si a projecção da objectivação,
Senão não passam de bolas de sabão!
E o sonho em si acaba por morrer
Dizes-me não me acorde
Queres no sonho ficar
Mas talvez de ti discorde
Nada como beijo acordar
Dás-me o teu suspiro
Logo pela doce manhã
Sinto teu beijo respiro
O teu olhar o meu divã
Vem aos braços do mundo
Nele deitaremos bem fundo
Doce odor almíscar perfume
Que será do corpo o lume
Não chores doce “Roseira”
Faz das palavras bebedeira
Elas serão a tua esteira
Onde amizade é companheira
As palavras tocam fundo
Têm dedos que humedecem
Deixa-te ir por esse mundo
Onde os olhares se tecem
Nossos corpos ao cume irão
No subir da pulsação
Entre gemidos silenciosos
Saíram gritos desejosos
Como podes dizer vem
Quando eu já ai estou
Me doce meu bem
Onde o coração posou
Ai … estás a dizer
Algo em mim é precoce
Vou-te fazer beber
O prazer até não teres posse
Vou-te satisfazer
Até ao amanhecer
E quando do dia despertar
Continuarei a te amar
Serão as palavras intensas
Mas os olhos que nelas se pousam
Eles sim fazem as coisas extensas
É isso que as poesias desejam
Dói-te a cabeça
Parece a eterna peça
Da desculpa do feminino
Quando o amor não se faz felino
Deixa a rima fica no clima
O desejo é nossa cama
Os lábios nossos beijos
E os corpos nossos amassos
Deita-te na minha boca
Entro pelo desejo
Este é nosso ensejo
Os corpos na poda ( LOL por decência de rima)
Não “Roseira” não é um chat
É um perfume por onde passaste
Os olhos e o corpo beijaste
E o no prazer te enlevaste
As paredes têm ouvidos
Deixa sair nossos gemidos
Eles ficaram estremecidos
Com os nosso prazeres sentidos
Eu também já venho
Vou ao tal de banho frio
A ver se descanso o desenho
Para que o passarinho não diga pio
Amigos, isto é poetar
Fazer desenhos de amar
Na palavra sentida a rima
Com odor perfumado da lima
Rima é um bailar
Onde os sons se vão pousar
As palavras ficam a dançar
Nos teus olhos a beijar
O triângulo fica obtuso
Isósceles meio confuso
Será um equilátero enfim
Raios qual o triângulo do fim?
Deixem as espadas
Peguem em flores
Sejam pessoas amadas
Façam dos perfumes amores
Serão seus amores
Mas quem se inclui na rima sou eu
Ninguém faz da minha voz morderes
Onde se tece o breu!
Vou sair de mansinho
Enquanto no ar está o cheirinho
Da poesia e do carinho
Onde o poeta fez o seu cantinho
Deixa chamar superficial
Antes isso, que apontar setas
Fazendo do desprezo suas metas
Em vez de fazerem flores do seu quintal!
Leva sempre a alma na mão em oferta
Não temas que uma flecha lhe acerte
Ela é nuvem algodão é poeta
Só isso interessa e é a verdadeira meta
Alexandre Falcão
10/12/2010
Todos os sonhos têm de trazer
Em si a projecção da objectivação,
Senão não passam de bolas de sabão!
E o sonho em si acaba por morrer
Dizes-me não me acorde
Queres no sonho ficar
Mas talvez de ti discorde
Nada como beijo acordar
Dás-me o teu suspiro
Logo pela doce manhã
Sinto teu beijo respiro
O teu olhar o meu divã
Vem aos braços do mundo
Nele deitaremos bem fundo
Doce odor almíscar perfume
Que será do corpo o lume
Não chores doce “Roseira”
Faz das palavras bebedeira
Elas serão a tua esteira
Onde amizade é companheira
As palavras tocam fundo
Têm dedos que humedecem
Deixa-te ir por esse mundo
Onde os olhares se tecem
Nossos corpos ao cume irão
No subir da pulsação
Entre gemidos silenciosos
Saíram gritos desejosos
Como podes dizer vem
Quando eu já ai estou
Me doce meu bem
Onde o coração posou
Ai … estás a dizer
Algo em mim é precoce
Vou-te fazer beber
O prazer até não teres posse
Vou-te satisfazer
Até ao amanhecer
E quando do dia despertar
Continuarei a te amar
Serão as palavras intensas
Mas os olhos que nelas se pousam
Eles sim fazem as coisas extensas
É isso que as poesias desejam
Dói-te a cabeça
Parece a eterna peça
Da desculpa do feminino
Quando o amor não se faz felino
Deixa a rima fica no clima
O desejo é nossa cama
Os lábios nossos beijos
E os corpos nossos amassos
Deita-te na minha boca
Entro pelo desejo
Este é nosso ensejo
Os corpos na poda ( LOL por decência de rima)
Não “Roseira” não é um chat
É um perfume por onde passaste
Os olhos e o corpo beijaste
E o no prazer te enlevaste
As paredes têm ouvidos
Deixa sair nossos gemidos
Eles ficaram estremecidos
Com os nosso prazeres sentidos
Eu também já venho
Vou ao tal de banho frio
A ver se descanso o desenho
Para que o passarinho não diga pio
Amigos, isto é poetar
Fazer desenhos de amar
Na palavra sentida a rima
Com odor perfumado da lima
Rima é um bailar
Onde os sons se vão pousar
As palavras ficam a dançar
Nos teus olhos a beijar
O triângulo fica obtuso
Isósceles meio confuso
Será um equilátero enfim
Raios qual o triângulo do fim?
Deixem as espadas
Peguem em flores
Sejam pessoas amadas
Façam dos perfumes amores
Serão seus amores
Mas quem se inclui na rima sou eu
Ninguém faz da minha voz morderes
Onde se tece o breu!
Vou sair de mansinho
Enquanto no ar está o cheirinho
Da poesia e do carinho
Onde o poeta fez o seu cantinho
Deixa chamar superficial
Antes isso, que apontar setas
Fazendo do desprezo suas metas
Em vez de fazerem flores do seu quintal!
Leva sempre a alma na mão em oferta
Não temas que uma flecha lhe acerte
Ela é nuvem algodão é poeta
Só isso interessa e é a verdadeira meta
Alexandre Falcão
10/12/2010
Transformar uma estátua de palavras pintadas de musica,
Numa obra de arte vivente.
Numa obra de arte vivente.
3 comentários:
Ola querida Céu! Vim lhe desejar uma ótima semana e também um Feliz Natal e Próspero Ano 2011. Beijinhos da amiga Luciana Goyaz.
Porque cada palavra que sai de dentro tem um sem fim de significados ,creio e nao erro dizer que todos somos poetas..Escrevendo um sentir profundo ..agachado nas entranhas...Obrigado linda Céu por partilhar com todos as suas palavras e das demais..que encontra no seu caminho..Belo acto de generosidade...Joao descubri uma forma directa de transformar realidades..a tua é sem duvida,clara e desmitificadora em muitas ocasioes..Amo ler-te!!
Obrigado Ines :)
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