03/10/10

CELINA BITTENCOURT





QUANDO EU OLHO NOS MEUS OLHOS
REFLETIDOS NESTE ESPELHO
FICO COM OS OLHOS VERMELHOS
AO LEMBRAR QUE ELES TE OLHARAM
E QUE DEPOIS TE PERDERAM.


QUANTA MÁGOA! QUANTA MÁGOA!
ME DÁ TRISTEZA E SAUDADE
QUANDO AO ESPELHO ME OLHO
E VEJO DENTRO DOS OLHOS
OS OLHOS QUE A MIM OLHARAM.


RESGUARDADOS NAS PUPILAS
ESTE OLHAR DE PRIMAVERA;
E AOS POUQUINHOS PERCEBO
QUANDO ME OLHO NO ESPELHO
QUE ESTOU SOZINHA E ESTOU CEGA.


         CELINA BITTENCOURT



     Gravado por EDITE FAIAL
     Fundo musical de RENATO RUSSO
     M.E.C. - Brasília

Para Sônia, minha filha.





 Além de um profundo respeito, amizade e carinho que sinto por ti
admiração pela tua escrita
ainda me dás a honra de seres minha amiga!
A minha sincera homenagem neste post,
Um grande abraço lusitano!

5 comentários:

Ana Gaúcha _Professora disse...

oieeeeeeeeeeeeee
tudo muitooooooooooo
lindooooooooooooooooo\\

bjssssssssssssssss
bommmmmmmmmmmm
diaaaaaaaaaaaaaaaa
amada

Chris disse...

Ler Celina Bittencourt é sempre uma delícia mesmo quando o poema nos transporta para alguma tristeza.
As palavras que gostaríamos de deixar a expressar o quanto gostámos são abafadas
pela força da mensagem que igualmente nos inibe e nos transporta para aquela mágoa que todos transportamos no peito e se aviva quando nos olhamos ao espelho.
Obrigado Celina, foi um momento bom e belo, de tão triste, como já alguém disse.
Chris Morris

Anónimo disse...

Olhares...
Poesia feito lágrimas de saudades
Beijinho querida Celina
Angelina Andrade

Araan disse...

boa tarde, com muito carinho ...
tudo muito belo !
beijossssss ....

Nicola disse...

És uma pessoa maravilhosa.
Desejo-te excelente e feliz dia.
Com amizade.
Nicola

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