Um dia...
Um dia, hei-de escrever os nossos nomes…
Nas ondas do mar...
Maré azul, com hálito de sal.
Vaivém, onde o meu corpo adormece
E desperta, em desassossego de vendaval.
Na escuridão e na contraluz,
O Sol beija-me, quando fenece,
Boca de fogo, que fere e seduz.
Um dia...
Um dia, hei-de escrever os nossos nomes…
Num fio de luar...
Estrelas com asas livres de condor,
A voarem pela face do infinito.
A minha mão na tua lua, amor...
Tenho fome e sede de paixão.
Lua, lágrima, suspiro, suor, grito!
Aperta bem a lua, amor, na minha mão...
Um dia...
Um dia, hei-de escrever os nossos nomes…
Numa flor a desabrochar...
Pétalas de chuva, em pele de cetim...
Perfume, onde o vento deixa a alma:
Viagem alucinante fora e dentro de mim.
Respiro a voz do silêncio perdido,
Por entre as rosas, que o olhar desalma.
Cântico de rouxinol no peito alvorecido.
Um dia...
Um dia, hei-de escrever os nossos nomes…
Numa árvore a despontar...
Envolve-me, na seiva dos teus braços.
Raíz de longínqua madrugada,
Tronco, músculos, ramos e abraços.
Gota de água, que jaz, esquecida,
Sobre a folha verde, arrancada.
Poema de musgo, com letras de vida!
Um dia, hei-de escrever os nossos nomes…
Nas ondas do mar...
Maré azul, com hálito de sal.
Vaivém, onde o meu corpo adormece
E desperta, em desassossego de vendaval.
Na escuridão e na contraluz,
O Sol beija-me, quando fenece,
Boca de fogo, que fere e seduz.
Um dia...
Um dia, hei-de escrever os nossos nomes…
Num fio de luar...
Estrelas com asas livres de condor,
A voarem pela face do infinito.
A minha mão na tua lua, amor...
Tenho fome e sede de paixão.
Lua, lágrima, suspiro, suor, grito!
Aperta bem a lua, amor, na minha mão...
Um dia...
Um dia, hei-de escrever os nossos nomes…
Numa flor a desabrochar...
Pétalas de chuva, em pele de cetim...
Perfume, onde o vento deixa a alma:
Viagem alucinante fora e dentro de mim.
Respiro a voz do silêncio perdido,
Por entre as rosas, que o olhar desalma.
Cântico de rouxinol no peito alvorecido.
Um dia...
Um dia, hei-de escrever os nossos nomes…
Numa árvore a despontar...
Envolve-me, na seiva dos teus braços.
Raíz de longínqua madrugada,
Tronco, músculos, ramos e abraços.
Gota de água, que jaz, esquecida,
Sobre a folha verde, arrancada.
Poema de musgo, com letras de vida!
“Abro a janela para a noite e os meus olhos
Enchem-se de estrelas.”
Lurdes Breda, in “Asas de vento e sal”
Enchem-se de estrelas.”
Lurdes Breda, in “Asas de vento e sal”
Lurdes Breda nasceu e reside no concelho de Montemor-o-Velho.
Frequenta o curso de Línguas e Literaturas Modernas – Variante Estudos
Portugueses da Universidade Aberta.
É membro dos sites literários “Luso-Poemas” e “Mural de Escritores”, e
sócia do “Grupo Poético de Aveiro” e da “Amigos do
Concelho de Aviz – Associação Cultural” (ACA).
5 comentários:
Minha querida
Um poema maravilhoso, não conhecia a poetisa, mas adorei ler.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
terno e lindo poema.valeu a pena entrar no seu espaço aconchegante.
Véu de Maya
Mais uma excelente escolha.
Parabéns para ti e para a autora.
Beijos, querida amiga.
Precioso y hermoso poema que me ha gustado mucho, gracias por compartir amiga. Que pases un feliz fin de semana lleno de sensaciones positivas. Un beso desde la distancia de un amigo.
Boa tarde querida amiga, passei para lhe desejar uma semana de realizações, beijokas com carinho. “O tempo presente é tão fugaz que não é percebido até que se transforme no minuto anterior, chamado passado”.
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