O verdadeiro poema tem estima
Quer saber tudo
É aprendiz
Julgo que é meio palerma
Mas tem olhos de cisterna
Nos girassóis do jardim
Tem mania que é Doutor
Dá-se de nome amor
Onde assenta, por aí...
A boca ganha-lhe jeito
O corpo abraça o peito
É um vírus, anda aí...
O amor é um piegas
A qualquer rosto mostra as tíbias
De queixo caído por si
Desculpem-lhe a falta de jeito
A subida de temperatura
A epidemia carmim
Se é doença só há uma cura
O corpo entrosado aqui
Cristina Pinheiro Moita
Eu não sou assimetria,
Nem um desenho geométrico
Que um maluco qualquer queria
-Sou uma alma apaixonada
Mágoa e, nostalgia
Sou aquilo que me querem,
mais aquilo que não via
Não sou nada!
…Sou noite e sou dia…
Queria ir a todo o lado, danço em fantasia
Pois o tempo é um quadro,
E eu pincel que procria
Mas, quando à noite se faz tarde…
Por onde foge a alegria
Essa ruga que me aguarde…
Que eu sou creme, que amacia.
Nem um desenho geométrico
Que um maluco qualquer queria
-Sou uma alma apaixonada
Mágoa e, nostalgia
Sou aquilo que me querem,
mais aquilo que não via
Não sou nada!
…Sou noite e sou dia…
Queria ir a todo o lado, danço em fantasia
Pois o tempo é um quadro,
E eu pincel que procria
Mas, quando à noite se faz tarde…
Por onde foge a alegria
Essa ruga que me aguarde…
Que eu sou creme, que amacia.
7 comentários:
Por vezes fico pensando como é impressionante a capacidade que muitas pessoas têm de ser verdadeiros poetas.
Uma vez mais Lindooooo!
O amor é tudo isso e muito mais!
Bj com luar
Olá Céu.
Entre tristeza e alegria li, reli e gostei.
Trazia muitas saudades que não esgotei
e vou, mas tu sabes que voltarei.
Ficam os beijos que deixei... :)
Filipe N
Gostei dos dois poemas.
Muito bons.
Parabéns às autoras.
E a ti, que os escolheste.
Beijos, querida amiga Céu.
Muito interessante e original o teu blog. Sempre que posso faço-te uma visita.
Beijos
Runa
Gostei destas palavras.
Beijito.
Calei a alma
Aprisionei o sentir deste estúpido coração
Mergulhei o corpo em agua dormente
E lembrei-me de uma esquecida oração
De quantas palavras se faz a melodia?
Para onde caminham os passos de uma criatura perdida?
O que será que pensa um homem caído?
Para que serve a verdade incontida?
Perdi a vela do meu barco de papel
Mil tempestades assolaram-me à alma
Abandonei o leme ao deus dará
E encontrei uma deusa em lágrimas, de perdida chama
Doce beijo
Céu Rosarinho magnificas poesias
Deixo todo meu carinho
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