Oh, o poema, aquele conjunto arranjado de versos
Aquele olhar por entre os inversos
Aquela magia de sentimento transpirado pelo som da palavra
Que não parece querer sair de outra forma
O que é??, deixemos o coração falar...
O poema é o grito desabafado do mundo
Preso a um corpo sem fundo
Onde a necessidade reina
E a alma aos poucos se destreina
O poema é um sentido inocente
De alguém preso ao presente
Depois de tanto crime no passado
O poema é sentir-se feliz
Com o próprio mundo que a alma diz
A prisão nunca foi impedimento
Para a criatividade do homem
O poema é o choro da alma
A voz que nem o silêncio acalma
O murro na parede sangrento
Que ao passar lança o sangue e a dor
Aquele olhar por entre os inversos
Aquela magia de sentimento transpirado pelo som da palavra
Que não parece querer sair de outra forma
O que é??, deixemos o coração falar...
O poema é o grito desabafado do mundo
Preso a um corpo sem fundo
Onde a necessidade reina
E a alma aos poucos se destreina
O poema é um sentido inocente
De alguém preso ao presente
Depois de tanto crime no passado
O poema é sentir-se feliz
Com o próprio mundo que a alma diz
A prisão nunca foi impedimento
Para a criatividade do homem
O poema é o choro da alma
A voz que nem o silêncio acalma
O murro na parede sangrento
Que ao passar lança o sangue e a dor
pelo correr do vento
Au! Que a dor asfixia a mente
Que o poeta é um ser dormente
Que dorme sem ter sonhado
Sem viver, sem ser acordado
Onde fogem os versos da caneta
A maca foge ao perneta
Que percebe que apenas num lugar
Sabe que é facil andar
Pelas mãos do Deus forreta
Que nem o sabe controlar
Au! Que a dor asfixia a mente
Que o poeta é um ser dormente
Que dorme sem ter sonhado
Sem viver, sem ser acordado
Onde fogem os versos da caneta
A maca foge ao perneta
Que percebe que apenas num lugar
Sabe que é facil andar
Pelas mãos do Deus forreta
Que nem o sabe controlar
Sou o Flávio, poeta desde o sétimo ano escolar,
manifestei o gosto pela poesia ao ficar em segundo lugar num concurso
interno de poesia no colégio de Ermesinde.
Gosto de fazer poesia porque me liberto e na sua maioria gosto de
a fazer para alguém (dedicatória).
Um grande sonho é ter um livro de poesia feito por mim.
8 comentários:
Olá Céu! Agora quem perdeu a respiração foi eu. Lindo poema publicado. Parabéns ao autor. Abraço da companheira virtual de longa data, Luciana.
que bellisima imagen !
Un beso de buenas noches
O poema é muito bonito e a imagem arrebatadora!
Ter gosto pela poesia é um vicio que partilho, a poesia fás das pessoas gente melhor,também tenho um sonho publicar um livro mas não o farei, vou deixar isso para ti que és mais novo e tens todo o tempo do mundo, e o meu tempo acabou, gosto da tua poesia continua
vitoriogil
Lindo.
O poema é a voz que nem o silêncio acalma...
Beijo e parabéns ao poeta.
Parabéns ao autor desta bela poesia
Como já tenho escrito muitas vezes
A poesia é a alma do poeta
Sinto um prazer especial por encontrar neste espaço um bocadinho de mim...é uma semente que irá germinar neste belo jardim.
Obrigado Céu!
O Flávio já merece o seu livro de poesias.
Li o que escreves, amigo Flávio, como aliás leio quase tudo quanto a amiga Céu Rosário faz passar pelo Toque de Midas. Umas vezes deixo comentário outras apenas leio. Nem sempre o tempo colabora, nem sempre os poemas me dizem tanto que me leve a deixar uma nota, por muito que goste de colaborar com a Céu. Dizer apenas gostei, belo poema, etc etc, não diz com a minha maneira de ser.
O que me leva então a comentar este teu?
A frase "o poema aquele conjunto arranjado de versos" com que discordo totalmente.
O poema,a poesia, são algo que nasce dentro de nós, brota, tal como o amor, do nosso íntimo sem sabermos quando, como ou porquê.
Talvez por isso amor e poesia estejam tão intimamente ligados.
Os mais belos poemas falam de amor, até mesmo os de Santa Tereza de Ávila.
Tão nobre sentimento não pode reduzir-se a um conjunto arranjado de versos.
O modo hábil como trabalhas as palavras, que felicito e destaco, não basta.
Precisas buscar no mais íntimo de ti o tal sentimento o tal amor nem seja platónico.
Gostei do que li, não digo que não tenha gostado e mais gente gostou a avaliar pelos comentários anteriores, só que não me parece que seja um poema.
As minhas desculpas pela franqueza que, acredita Flávio, tem uma componente construtiva.
Beijinho
Chris Morris
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