Envolta na margem do teu corpo
decifro a sombra alvorada de luz
e acendo a palavra inconfessada
fímbria dum respirar que seduz
reconheço na mesma respiração
o sopro quente do deserto molhado
provado na inversão deste chão
céu rubro do velho mar indomado
repouso no eco da tua assonância
o fulgor da vogal que me desperta
na profunda madrugada entoada
silenciada na paz da minha infância
e na tua pele revejo a porta certa
duma chave em nós reencontrada
in, "O Momento Certo" - 19/10/2010
Tudo o que sou é tudo o que sinto...
Viver é sentir...
Viver é sentir...
6 comentários:
Fui apenas espreitar, voltarei ao blog desta nova amiga que deste a conhecer...Bjo :9
Parabéns para a Cristina por este maravilhoso soneto.
Parabéns a ti, querida amiga Céu, pelo bom gosto na selecção dos poemas que aqui publicas.
Bom ano para o teu TOQUE DE MIDAS.
Parabéns, Céu. O teu blog está lindíssimo.
Feliz 2011
Runa
Obrigado :)
Lindo blogue.
Hola mi buena amiga, pasé por aquí sin apenas hacer ruido para saludarte. Bonita entrada con mucha ternura y pasión, te felicito por compartir este bellisimo poema. Te deseo un feliz fin de semana lleno de sensaciones positivas.Un beso desde la distancia de un amigo.
É UM POEMA MUITO PROFUNDO...QUE JÁ NOS HABITUASTE...COM CERTEZA UM AMOR LINDÍSSIMO!!!
"silenciada na paz da minha infância
e na tua pele revejo a porta certa
duma chave em nós reencontrada "
ESTA TUDO DITO NESTE FINAL
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