21/09/10

ANGELINA ANDRADE




Tocas-me assim, descarado
Invades-me sem pudor
Dizendo, que não, há vergonha
Ás invasões do amor
E se fecho a janela
Se me sinto embaraçada
Acendes a luz, dizendo
Que me queres mais descarada
Peça, a peça, das roupas, eu me desfaço
Pele, na pele, o calor do nosso abraço
Olhos nos olhos, no meu, algum embaraço
E me entrego, agora, já sem pudor
Pois mais forte que o embaraço
É o corpo, pulsando de amor






Ausentei-me de mim mesmo
não sei onde me encontrar
Sinto-me ausente de mim não sei onde procurar
Procuro-me por entre as brumas
por entre as folhas do tempo
...
Chamo-me por entra as montanhas
que me devolvem o lamento...

 

Não quero o
Toque de Midas
Pois por ouro
não me troco
Das letras eu
quero alquimia
E que tudo
quanto olhe
Se transforme
em Poesia
Quero meus versos
de ouro
Quero pérolas,
quero prata
Quero libertar
as palavras
Dos sonhos que
aos poucos mata

Angelina Andrade

4 comentários:

♥ ♣ ֵֶєρσ¢ค ∂σяค∂คֵֶ♣ ♥ disse...

Hola Ceu, me estreno en tu blog, y decirte que es muy bonito. Un poema muy sentido y la imagen es preciosa..te mando un besito dorado solo para ti.

Anónimo disse...

Só tu é que podes?...
Depois do fervor,
percorrido, escorrrido
não esgotado, só amansado
acordo-te para falar de amor.
Envolves-me num sorriso sem pudor,
cálido, preguiçado, vagamente cansado
e sem espanto sinto-me de novo descarado,
pronto a embaraçar em luz todo o nosso ardor.

Parecia engraçado mas é sobretudo atrevidote...
Ora, como diz a Marcia, q...
Beijos

Anónimo disse...

Não assinei sem querer mas acuso-me agora.
Porque sei que é para este lado que dormes melhor...
E não é que estou mesmo brejeiro contigo?!...
Mas conto com a Isabel para dar compostura à coisa... :)
Beijos
Filipe

Anónimo disse...

Somente aqui posso vir pelo Google, por isso nem tinha visto o atrevimento...
Maluquinho...
Por vezes, e quando queres até fazes poesia..
E meu nome é anónima de Angelina Andrade

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