Enquanto o som
das minhas palavras
ferirem ouvidos
enquanto as minhaspalavras
incomodarem alguém
enquanto
as minhas palavras
voarem ao vento
enquanto tiver que me calar
porque ninguém me quer ouvir
enquanto me sentir viva
parecendo morta
enquanto tiver energia
parecendo fraca
enquanto as minhas
palavras
continuarem surdas
enquanto
tiver que gritar
para ser ouvida
terei
que calar
mas não me impedirão
de
pensar, de escrever.
Do céu ao mar, do azul ao castanho, da gaivota à sereia,
do perfume das flores, ao cheiro a maresia.Sempre com a família do meu lado.
É POR AÍ QUE EU HABITO!!!
É POR AÍ QUE EU HABITO!!!
4 comentários:
Parabéns, Céu, por mais esta divulgação, assim como à Isabel pelo belo poema!
Um viva às palavras!
Bjo :)
have a good weekend... hugs
Minha querida
Um poema lindo como sempre boas escolhas...vou visitar o blogue.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
A veces
por supuesto
usted sonríe
y no importa lo linda
o lo fea
lo vieja
o lo joven
lo mucho
o lo poco
que usted realmente
sea
Sonríe
cual si fuese
una revelación
y su sonrisa anula
todas las anteriores
caducan al instante
sus rostros como máscaras
sus ojos duros
frágiles
como espejos en óvalo
su boca de morder
su mentón de capricho
sus pómulos fragantes
sus párpados
su miedo
Sonríe
y usted nace
asume el mundo
mira
sin mirar
indefensa
desnuda
transparente
Y a lo mejor
si la sonrisa viene
de muy
de muy adentro
usted puede llorar
sencillamente
sin desgarrarse
sin deseperarse
sin convocar la muerte
ni sentirse vacía
llorar
sólo llorar
entonces su sonrisa
si todavia existe
se vuelve un arco iris.
(Mario Benedetti)
Muchas felicidades, Ceu!!
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