Vocês que não me conheciam
porque é que me julgaram?
Foi suficiente mentiras escritas
Sobre papéis por pessoas sem escrúpulos
Que, por gosto sacrificaram-me.
Que conheciam elas da minha vida
Das minhas alegrias e as minhas tristezas?
De modo que sem piedade tu também
Puniste-me sem embaraço
Ofereço-te o meu lugar só um momento
Para ver o ódio de todas as pessoas
Quem cada dia congela-me o sangue
Pelo seus olhares de desprezo.
Nas minhas lágrimas e os meus pensamentos
Sinto a minha alma afogar-se
Abandonada como uma órfão
A minha vida não tem mais dia seguinte.
O meu coração sangra, foi arrancado
Para sempre despedaçaram-me
Não mais risos, não mais futuro
A minha razão de viver! As minhas lembranças.
Que nunca ninguém me retirará
Um tesouro dos mais preciosos
O meu sopro de vida, a minha liberdade
E a minha única fonte de vida
Sem elas, sou embarcação que se vira
E que nas profundidades se afunda para morrer
O tempo para mim não tem mais importância
Seu relógio pode parar
Será apenas a minha libertação
Desta vida onde já me mataram.
porque é que me julgaram?
Foi suficiente mentiras escritas
Sobre papéis por pessoas sem escrúpulos
Que, por gosto sacrificaram-me.
Que conheciam elas da minha vida
Das minhas alegrias e as minhas tristezas?
De modo que sem piedade tu também
Puniste-me sem embaraço
Ofereço-te o meu lugar só um momento
Para ver o ódio de todas as pessoas
Quem cada dia congela-me o sangue
Pelo seus olhares de desprezo.
Nas minhas lágrimas e os meus pensamentos
Sinto a minha alma afogar-se
Abandonada como uma órfão
A minha vida não tem mais dia seguinte.
O meu coração sangra, foi arrancado
Para sempre despedaçaram-me
Não mais risos, não mais futuro
A minha razão de viver! As minhas lembranças.
Que nunca ninguém me retirará
Um tesouro dos mais preciosos
O meu sopro de vida, a minha liberdade
E a minha única fonte de vida
Sem elas, sou embarcação que se vira
E que nas profundidades se afunda para morrer
O tempo para mim não tem mais importância
Seu relógio pode parar
Será apenas a minha libertação
Desta vida onde já me mataram.
Num certo dia mais especificamente 19 de Setembro de 1964…
Dei de cara com o mundo…
- Sou heterossexual, para quem não sabe…
- Não sou perfeita. Ninguém é!!...
- Sou heterossexual, para quem não sabe…
- Não sou perfeita. Ninguém é!!...
Sou pessoa, individua, cidadã e mulher! Única e original*
- Pessoas metidas a besta que voltem para gruta de onde saíram…
- Pessoas metidas a besta que voltem para gruta de onde saíram…
não tenho aquela vocação de dar rodeios
Para dizer ou confessar algo… tudo directo "face to face"...
- Detesto traição… é muita covardia alguém trair. ..
Para dizer ou confessar algo… tudo directo "face to face"...
- Detesto traição… é muita covardia alguém trair. ..
quem trai não valora… não se importa… é desonesto…
a palavra “segredo” tem significado…
segredo é confiar e isolar…
esse significado eu compreendo… conta comigo ;) …
Eu não oculto… não aponto… demonstro e superiorizo…
Eu não oculto… não aponto… demonstro e superiorizo…
"elogios não me elevam, ofensas não me rebaixam,
sou o que sou e não o que acham".
4 comentários:
Olá Lisa
Quanta amargura pude encontrar nestas linhas publicadas quer no poema quer na apresentação.
Gosto de visitar este espaço da Céu onde é possível encontrar autores novos com temas por vezes interessantes e alegres por vezes amargos e cheios de queixume por vezes com pouco ou nenhum interesse tal como quem entra numa livraria. Umas publicações têm continuidade outras estiolam e morrem.
Por vezes deixo umas palavras, noutras ocasiões apenas leio, medito e guardo para a posteridade.
Hoje como é dia da mãe dedico um pouco mais de atenção e deixo uma nota a manifestar à Lis, a autora do poema o meu apreço pelo que li, embora me tenha perturbado um pouco a amargura que encontrei, e a desejar às duas, Céu e Lis, um óptimo dia da mãe.
Uma vez mais num só comentário me dirijo a duas pessoas.
A ambas convido para fazerem uma visita ao meu blog onde publico uma homenagem às mães, embora evoque a minha, e onde deixo um poema, com igualmente uma certa amargura com uma dose de saudade à mistura.
"O tempo para mim não tem mais importância" diz a Lis mas penso que o diz apenas por despeito porque o tempo é primordial na vida de qualquer ser além de ser a sua essência. O tempo é tudo.
O tempo traz tudo como seja a alegria de viver como seja a nostalgia e até a saudade.
E por falar em saudade deixo à Céu uma nota dizendo que tenho saudades das suas palavras. Faz tempo Céu.
Um bom domingo às duas e
um abraço grande
Chris Morris
Em cada visita uma nova surpresa!...
Para ti, Céu, o grande mérito de nos dar a conhecer poemas maravilhosos de autores pouco conhecidos...
Parabéns!
Mãe, significa consolo na aflição , a luz na esperança , a força na derrota :é o peito , onde reclinamos a nossa cabeça , é a mão que abençoa , o olho que nos protege .Quer o destino , que nossas mães , cruzem os portais do infinito antes de nós , e assim , aprendamos a transferir, todo o significado para nossas mulheres, que são mães de nossos filhos , e para nossas filhas , que serão mães dos nossos netos . Este é o sublime milagre da vida . Este é o sentido de nossa existência .
Amiga passando para desejar um feliz dia das mães
Maravilha de poema.
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