27/03/11

LUISA RAPOSO



Entre aquilo que eu sou e que eu quero,
 existe uma enorma distancia magoada.
Me lembro...
Que me lembras o secreto silêncio, uma alvorada e

no entanto nada mais é inocente,
que o meu sorriso na vaidade de te imaginar...
Nada mais é convincente, quando o sol

 desponta na placidez dessa minha madrugada...
Deixei-te lá atraz, hirto no tempo num poema,

 numa rima clássica transcrito em muitas palavras,
como se fosse possivel existirem palavras para te descrever .
Seria como te limitar, em mim tu és ilimitado e

 em cada momento és a minha eternidade...
Com mansa voz me iludo de tristeza, são iras que

 aos poucos em matam no gume da crueza.
E aqui estou dentro do tempo, ao tempo acorrentada ,

 aqui estou eu sofredora e apaixonada á volta,
 onde me espia a decisão em momentos de fero embaraço e muita desilusão...






«... A poesia é para ser comida, é para comer,
 na arte erótica de um verso onde a possa escrever...»


  



(...) Muitos se sentem esmagados com as minhas palavras,
 mas o que eles não sabem é que
 também eu me sinto esmagada pelos seus amplos silêncios (...)


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3 comentários:

darkest disse...

ola ceu, mas q poetisa mais intensa em?
parece-me um tanto quanto filosofa ela.
gostei bastante, principalmente desta forma de comer a poesia. e da perdição no tempo.

é feita msm para s pensar.
talvez por isso q sem poesias como as da odisseia ou as da Iliada, ou mesmo a do Ramayana, nao existiria filosofia.

abraços!

Nilson Barcelli disse...

Mais uma bela escolha.
Nunca tinha lido nada da poeta.
Beijos.

tecas disse...

Não conhecia a poeta. Muito boa poesia.
Adorei passar por aqui.
Tem um belo blog.
Bjito amigo

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