Andei pela vida a apanhar os cacos de mim mesma.
Foram as mentiras, as injustiças, as ingratidões e o desamor que me partiram!
Um dia,resolvi juntá-los e colá-los.
Nesse dia, renasci e, espantosamente, toda inteira!
Não há qualquer mentira por muito bem engendrada que seja que consiga atingir-me
Não há injustiça, por mais cruel e desumana que me derrube!
Não há ingratidão que me faça chorar!
Não há desamor que não me transforme em amor!
Pobres e tristes aqueles que por mim passaram e que
tiveram a veleidade de pensar que me tinham definitivamente atingido!
Recordo-os com compaixão.
Nem sequer vale a pena ser de outra forma!
Hoje, já inteira com o meu EU, sorrio e continuo a achar que
é possível viver calma e serenamente até ao fim!
" Vale sempre a pena, quando a alma não é pequena "!
IMC- 27/2/2011
Ficarmos muito aquém do que sonhamos,
E saber que a nossa hora já passou...
Ver sossobrar aquilo porque lutamos,
E que a vida para sempre nos negou.
Somos hoje com espectros que ficamos
A recordar o tempo que passou...
Esse tempo feliz em que julgamos
Alcançar o que nunca se alcançou.
Mas alcançar o sonho é destruí-lo.
Para que ele viva, é preciso senti-lo
Dentro de nós, rasgando o nosso peito.
Sonhar, poder sonhar, ai quem pudera!
Sentir vibrar em mim a Primavera
Destruindo este sonho já desfeito.
Imc/11.03.2011
E saber que a nossa hora já passou...
Ver sossobrar aquilo porque lutamos,
E que a vida para sempre nos negou.
Somos hoje com espectros que ficamos
A recordar o tempo que passou...
Esse tempo feliz em que julgamos
Alcançar o que nunca se alcançou.
Mas alcançar o sonho é destruí-lo.
Para que ele viva, é preciso senti-lo
Dentro de nós, rasgando o nosso peito.
Sonhar, poder sonhar, ai quem pudera!
Sentir vibrar em mim a Primavera
Destruindo este sonho já desfeito.
Imc/11.03.2011
8 comentários:
Hi Isabel
Claro que vale, cara Isabel.
Não sei se podemos dizer que esta sua publicação seja um poema no sentido literário mas não tenho dúvidas que é um poema à vida, que passou por si com todas as agruras que deduzimos terem existido, e que com uma força tenaz conseguiu vencer e de onde saíu reforçada. Não se pode dizer que tenha sido como a Phoenix que ressurgiu das cinzas porque esta, como sabe, adquiriu uma outra forma, a de Flamingo, e a Fernanda ressurgiu tal como em tempos tinha sido. Neste aspecto o seu texto até pode ser considerado um Hino e, como todos os hinos, poesia pura.
Não posso dizer que me reveja nas suas palavras, porque nunca me ocorreu incidente igual, mas posso dizer que me envolvem, me trazem uma mensagem que mostra a realidade da nossa existência e da qual nem sempre temos uma visão total.
Gostei imenso, daí as minhas felicitações e o incentivo para que continue a escrever e nos faço ver todas as facetas do percurso que temos que enfrentar e para o qual nem sempre estamos devidamente alerta.
Beijinho
Chris Morris
Ler-te é um doce fascinio!...
Beijos meus,
AL
Seu blog é lindooooooooo!
Adorei ^.^
Segue o meu se você quiser:
semcorponenhum.blogspot.com
Beijos!
Olá Céu, vejo que o Toque de Midas tem o toque da sensibilidade destes poetas que preenchem este espaço de muito encanto e que através da poesia nos ensinam sobre a VIDA. Cada vez mais, me convenço que é atraves da leitura destes olhares poéticos, contemplados neste espaço,perceber o valor da poesia, em nossa literatura, através dos tempos. Um grande beijo AldaizAzevedo
É sempre com agrado que aqui volto; espaço belíssimo. Tudo de bom.
Tantas vezes andamos pela vida, apenas a tentar sobreviver.
Está lindo o teu blogue, é um espaço onde me agrade sempre voltar... e este post sobre a Isabel Mello e Castro merece voltar a dar-te os parabéns!
Beijinho
Chris
Diz-me se és a Isabel que conheço, da Costa da Caparico e reencontrei num vôo.
Ernesto César.
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