28/01/11

JACINTA LOPES





Quis o destino que eu fosse
Um verso no meio do povo
Acender chamas de esperânça
 abulir do mal o fogo
Na consolação mais doce
Que me desperta a lembrança.
 Fosse uma espiga no vento
tombada nua na eira
Depois lançada ao relento
Em lavras de sementeira
Fosse enxada,fosse arado
A cavar rios de suor
Pelo esforço em que me agito
Fosse germe em forma de aço
Fecundando a terra dura
E florir no infinito.
Fosse sepa,videira ramos
Engaços borras bagaço
E louca da embriaguês
nos braços em que me enlaço.
Fosse uma nuvem no espaço
E benção que a chuva espalha
Sendo na vida talvez
Farrapos
de uma muralha.







Tenho muitos poemas escritos
 Uma grande parte deles foram premiados em Jogos Florais.
Fazem parte de colectâneas ao lado de outros autores.
Já pensei em publicar um livro de poemas,mas em Portugal,
só os grandes autores é que são vendidos.
No entanto se tiver curiosidade em conhecer o meu romance Pedaços da Muralha,
pode pedir directamente à Editora Portugalmundo,com direito a autógrafo.
Ou nas livrarias em Lisboa, na livraria Portugal R.do Carmo.


   

 


13 comentários:

Unknown disse...

Belas letras cada uma un sentir uma emocao de se leer de se sentir... bello poema ingresa ao coracao y se sente asim belo

saludos
otimo final de semana
abracos

stephenrowepainter disse...

Rosário do céu, minha querida, é poético e postar os trabalhos dos outros. Ao fazer isso, a poesia dentro de você expressa mais do que palavras podem dizer. A beleza da poesia é considerada santa pela palavra que as palavras sempre provoca uma pausa, pensar, experimentar a qualidade de vida e compartilhar a beleza terrível de todos. Como sempre estar bem, minha querida.

Anónimo disse...

não conhecia esta amiga poeta de uma poesia lindíssima, parabéns para ela parabéns a ti que descobres poesia autentica e linda,bj vitorio

Kamylla Cavalcanti disse...

Amei a poesia, o blog...
Amei tudo e já estou te seguindo...
adoraria te ver no meu cantinho...
http://cronicasdeanjos.blogspot.com/
bjs*

Unknown disse...

Um poema de rara e sublime leveza e doçura.
Nem sempre e nem todos os poemas nos tocam de igual modo. Este, nesta madrugada, falou comigo e me encantou como uma música que nos transporta para lá do simples sonho.

Anónimo disse...

Qué hermosa imagen :)
Lindo finde :)

Canto da Boca disse...

Um poema rico em possibilidades, e que aposta na transformação, pessoal e do mundo. Que bom seria se todos fôssemos tocados pela poesia e mudássemos tudo que nos desagrada, e nos destrói...

Anita de Castro disse...

Céu como sempre novas poetisas no mundo se encontram ,um beijo para ti minha amiga desejo te uma boa semana

Solange Maia disse...

que delicadeza com as palavras...
adorei.

parabéns !!!

beijos

Faça a Diferença !!! disse...

Olá,

Cada vez que vejo o teu blog fico encantado é uma maravilha com lindas poesias etc.

Estou sempre por aqui.

Parabéns...

Abraços,
Ricardo Sérgio

yaraeosol - yaralm disse...

Uma linda entrada de blog! Um lindo poema! como já disse, gosto daqui!
Muito obrigada por tua visita!
Vou enviate-te um poema!
Obrigada!
Um beijinho,
Yara

Nilson Barcelli disse...

Nunca tinha lido nada da Jacinta Lopes.
Mas apenas por este magnífico poema, dá para ver que se trata de uma grande poetisa.
Beijos, querida amiga.

Mario disse...

Deixo aqui o meu prémio para a Jacinta por este belíssimo poema. Não tenho dúvidas sobre o sucesso do livro que tarda em sair...
Mais uma vez parabéns, Céu, por nos dares a conhecer estes maravilhosos tesouros.
Uma boa semana.

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